Como vários analistas têm salientado ao longo destes dois anos que a guerra na Ucrânia já leva, a invasão do leste do país vizinho pelas tropas de Moscovo não é “um fator de impopularidade”. Pelo contrário, “induz unidade nacional”, refere o Embaixador Francisco Seixas da Costa. É nesse quadro que as eleições – cuja realização teria sido facilmente descartada por decisão do Kremlin – fazem sentido, precisamente porque são um fator de união.