Com a inflação mais duradoura do que se perspetivava e cada vez mais incorporada nas perceções dos agentes económicos, muitas das medidas desenhadas para mitigar os seus efeitos tornam-se desadequadas, às quais se juntam as que, sendo meritórias, foram desenhadas de forma demasiado abrangente. Economistas pedem políticas direcionadas e que protejam as populações mais vulneráveis, para quem subidas de preços têm impactos relativos maiores, e descidas nos impostos que diminuam a asfixia dos trabalhadores e empresas portuguesas.