Nazaré da Costa Cabral defende ser uma “questão elementar” conhecer a real situação patrimonial da TAP, mostrando-se expectante que venha a ser do domínio público no âmbito do plano que está a ser negociado com Bruxelas. “Vamos ver se no contexto do processo de restruturação e também daquilo que é a interação que vai ser feita com Bruxelas, se essa exigência por si só não vai ser feita pela Comissão Europeia”, disse, vincando que “parece-me fundamental que todos tenhamos um conhecimento daquela que é a real situação financeira, patrimonial da TAP”. Escusando-se a comentar o que diz que serão “opções políticas” sobre se o novo apoio à empresa poderá passar por um novo empréstimo do Estado, recorda que foi feita uma injeção de 1.200 milhões de euros em 2020, estando prevista uma garantia de 500 milhões de euros para 2021 e que este ano as necessidades de financiamento poderão ascender a um valor entre 970 e 1.164 milhões de euros.