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DLA Piper, PLMJ e VdA dão asas aos três interessados na TAP

Aviação : Privatização da TAP está em stand by, mas os interessados já têm escritórios de advogados. Air France-KLM conta com DLA Piper, Lufthansa está com PLMJ e VdA assessora IAG (Ibéria-British Airways).

A privatização da TAP está em stand by, enquanto se aguarda o desfecho das eleições legislativas do próximo dia 10 de março. Caso o futuro governo avance com a operação, a venda da companhia aérea será o maior negócio dos últimos anos em Portugal e conta à partida com três potenciais interessados que já escolheram os respetivos assessores jurídicos. Ao que o Jornal Económico apurou, para além da Vieira de Almeida (VdA), que assessora a IAG (Ibéria e British Airways), há dois outros grandes escritórios envolvidos na operação: a PLMJ assessora a companhia alemã Lufthansa e a DLA Piper está com a Air France-KLM.


Ao que o Jornal Económico apurou, a equipa da DLA Piper que assessora a Air France-KLM nesta operação que segundo os analistas deverá ser superior a mil milhões de euros é liderada pelo sócio responsável pela área de M&A da DLA Piper, João Costa Quinta. Por sua vez, o sócio de M&A da PLMJ, Diogo Perestrelo, tem a seu cargo a assessoria da Lufthansa, ao passo que Cláudia Cruz Almeida, sócia responsável pela área de Corportate e M&A da VdA, lidera a equipa que assessora a IAG.


Do lado da Parpública, ainda não se conhecem os assessores jurídicos e financeiros da operação. Tal como o Jornal Económico noticiou em novembro, a Parpública recebeu várias propostas para a assessoria jurídica e financeira na privatização da companhia aérea, incluindo uma da Caixa Banco de Investimento (BI) e de vários outros players nacionais e internacionais. Porém, o processo encontra-se em compasso de espera, uma vez que caberá ao Executivo saído das próximas eleições definir as diretivas quanto a este dossier.

Localização do aeroporto
é decisiva para avaliar a TAP
Associada ao tema da privatização da TAP está o da localização do futuro aeroporto de Lisboa, devido à necessidade de manter o hub da companhia, que é uma das condições que o Governo deverá colocar aos compradores. “Na nossa opinião, a privatização da TAP só deve ocorrer quando estiver decidida a localização do aeroporto, uma vez que a questão do “hub” é um dos drivers significativos da avaliação da TAP”, disse ao JE o managing partner da Optimal Investments, Jorge Tomé.