País Basco, sangue e terror. A ETA assassinou 855 pessoas ao longo de sete décadas com o objetivo de obter a independência face a Espanha. Já numa fase descendente, e depois de perder a sua principal base no País Basco francês, a ETA instalou-se em Portugal, com as autoridades a virem mais tarde a desmantelar a sua base, apesar da indiferença de vários altos responsáveis pela segurança do país, como conta Diogo Noivo no seu livro “Uma História da ETA”, recentemente lançado. O livro também aborda as relações entre a ETA [Euskadi Ta Askatasuna, que significa “País Basco e Liberdade”], as FP-25 e a LUAR, no qual o cientista político e analista de risco político alerta para a possibilidade de ressurgimento do grupo terrorista que também assassinou três portugueses: Maria José Teixeira Gonçalves, João Carlos Ribeiro Nalda e Virgílio do Nascimento Afonso.