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Dia negativo marcado pelas perdas nas energéticas de Lisboa

Galp, REN e EDP Renováveis protagonizaram algumas das perdas mais acentuadas em Lisboa. Lá fora, o sentimento foi idêntico, com os sectores da banca e telecomunicações a sobressaírem entre os que mais perdem.

A bolsa de Lisboa viveu esta quarta-feira uma sessão negativa, com particular incidência das energéticas entre as perdas mais acentuadas. O índice PSI perdeu 0,87%, até aos 6.182,29 pontos.

O maior tombo foi protagonizado pelos títulos da Jerónimo Martins, cuja cotação derrapou 2,13%, até aos 22,04 euros, ao passo que a NOS perdeu 1,07% e ficou-se pelos 3,15 euros. No que diz respeito às cotadas da energia, o dia foi particularmente 'vermelho' para a Galp Energia. A petrolífera recuou 2,11%, para 14,13 euros por ação, no mesmo dia em que foi sabido que vai estender a aposta no armazenamento de energia.

Ainda no que diz respeito aos recuos das energéticas, a REN perdeu 1,58%, até aos 2,18 euros e a EDP Renováveis escorregou 0,87% e terminou a sessão com os títulos a serem negociados por 14,30 euros.

Em simultâneo, a Corticeira Amorim avançou 1,96% e as ações atingiram os 9,36 euros nas negociações, ao passo que a Mota-Engil deu um salto de 0,96%, para os 5,27 euros.

Olhando às congéneres europeias, o sentimento foi de pessimismo, em especial na praça de Madrid,  em que a fraca performance dos sectores da banca e das telecomunicações levou o índice IBEX a perder 1,15%. Entre as perdas mais acentuadas, destaque para o Santander e a Cellnex Telecom, uma de cada sector, respetivamente.

Seguiram-se os índices do Reino Unido, que tombou 0,70%, Alemanha, ao perder 0,65% e Itália, que derrapou 0,45%. As perdas mais ligeiras foram registadas em França e no índice agregado Euro Stoxx 50, com 0,36% e 0,29%, pela mesma ordem.

De resto, o sector bancário teve um dia profundamente negativo um pouco por toda a Europa, com quedas de cotadas como o Deutsche Bank, acima de 5%, e o Commerzbank (Alemanha), para lá de 3%. Isto a par das perdas do Intesa (Itália), Barclays e Llloys Bank (Reino Unido), Crédito Agrícola (França).

Também as telecomunicações viveram um sentimento negativo, com os títulos da Vodafone (Reino Unido) a recuarem quase 4%, num sector que também viu recuos da Orange (França) ou da Telecom Itália, a título de exemplo.

De referir que, após o encerramento da sessão, a EDP Renováveis avançou com a informação da venda de um portfólio com uma capacidade de 250 MW, em Espanha. A reação dos investidores ao negócio será conhecida durante a sessão desta quarta-feira.