A partir de maio, as empresas portuguesas vão deixar de ter de descontar o equivalente a cerca de 1% dos vencimentos para o Fundo de Compensação do Trabalho (FCT). O montante que consta desse fundo – cerca de 660 milhões de euros, segundo o Governo – poderá ser mobilizado pelos empregadores a partir do terceiro trimestre, mas as regras de utilização dessas verbas estão a gerar discórdia. O Governo propôs que as empresas tenham de negociar com os trabalhadores o destino dos valores mobilizados, o que a UGT apoia, mas as confederações patronais consideram absurdo. Os parceiros sociais têm até 14 de abril para enviar contributos.