A reprimenda de António Costa ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, dizendo que a sua ideia de realizar as eleições autárquicas em dois dias “não faz sentido e até é perigosa”, não terá consequências na lista de presenças no Conselho de Ministros, mas voltou a demonstrar a necessidade muitas vezes apontada por analistas e correligionários de o primeiro-ministro optar por intervenções robustas quando os seus ministros se desviam do rumo traçado pela coordenação política do Governo.
Desautorização vai ficar sem consequências
Hipótese de votar nas autárquicas em dois fins de semana, admitida por Eduardo Cabrita, levou a nova intervenção ‘robusta’ de António Costa.
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