Skip to main content

David Fincher: Uma liderança a preto e branco nos Óscares mais diversos (e caseiros) de todos os tempos

As dez nomeações de “Mank” ocorrem num ano atípico para o cinema e com a Academia de Hollywood alinhada com os movimentos Black Lives Matter e MeToo. O filme sobre o argumentista de “Citizen Kane” tem o selo Netflix e começou a ser escrito pelo falecido pai do autor.

Na 93.ª edição dos Óscares, marcada para a noite de 25 de abril, David Fincher entra como o criador de “Mank”, disponível na plataforma de streaming da Netflix e de longe o filme mais nomeado, mas dificilmente terminará satisfeito a noite em que os pretendentes das estatuetas douradas ficarão na UnionStation, central ferroviária de Los Angeles, assegurando o distanciamento social que o TeatroDolby não permitiria. Muito condicionada pela pandemia de Covid-19, a cerimónia da Academia de Hollywood não o será menos pelos movimentos Black Lives Matter e MeToo, dirigidos contra o racismo e o assédio das mulheres, o que se traduziu no elevado contingente nas principais categorias daqueles a que os ativistas de justiça social apontam pertença a grupos subrepresentados ou oprimidos.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico