A bolsa de Lisboa seguiu o sentimento positivo dos mercados europeus na sessão de quinta-feira, antes do feriado, a beneficiar do recuo observado na taxa de inflação. Segue-se uma semana com dados particularmente importantes para as economias da zona euro e dos Estados Unidos.
O PSI adiantou-se 0,54%, até aos 6.474,58 pontos, depois de conhecida a desaceleração da na economia nacional, a julgar pela estimativa rápida do INE, ao ficar-se pelos 1,6% em novembro, face ao mesmo mês do ano passado.
Entre as cotadas que mais subiram, a Mota-Engil alcançou os 3,695 euros por título, ao ganhar 2,21%. De resto, dia de sorrisos para uma parte das energéticas, como é o caso da Greenvolt, que deu um salto de 1,94%, assim como a EDP Renováveis, ao avançar 1,56%. Em sentido contrário, porém, ficou outra energética. É o caso da EDP, cujas ações contraíram 0,48%, sendo que a queda mais acentuada foi protagonizada pelos CTT, na ordem de 0,56%.
No que diz respeito à inflação, também nas economias da zona euro a estimativa, realizada pelo Eurostat, aponta para um abrandamento, já que se registou um aumento de 2,4% em novembro. Um dado que se refletiu positivos nos mercados europeus, cujos ganhos foram liderados pelo índice francês, que somou 0,59%. Seguiu-se o Reino Unido com 0,35% e Itália nos 0,34%, ao passo que a Alemanha se adiantou 0,32%, acima do índice agregado Euro Stoxx 50, que ganhou 0,24%. Em terreno negativo ficou unicamente Espanha, na ordem de 0,09%.
Virando as atenções para a próxima semana, em termos de dados macroeconómicos, é já amanhã que vão ser conhecidos o PMI dos serviços relativo a novembro para a Eurozona e os Estados Unidos da América.
De resto, as economias do euro vão estar em foco esta semana, já que o Eurostat vai avançar na quinta-feira com os dados sobre a variação do volume do PIB das mesmas no terceiro trimestre. A somar a isto, vão ser conhecidos números relativos às vendas a retalho em outubro naqueles países.
Ao longo da semana, do outro lado do Atlântico, destaque para os dados que vão ser conhecidos no que diz respeito à maior economia do mundo. É o caso da balança comercial norte-americana (importações e exportações), a que se juntam dados sobre o emprego nos EUA, particularmente importantes para que se possam medir as sensações vividas pelas empresas e, por consequência, inferir sobre decisões futuras ao nível das taxas de juro da Fed.