Discreto mas fundamental. Assim é descrito pelo jornal espanhol "Cinco Dias", Miguel Marques, de 52 anos, o gestor da "imensa fortuna" de Cristiano Ronaldo. "A partir do seu escritório em Lisboa, situado acima da loja da Louis Vuitton, na elegante Avenida da Liberdade, este banqueiro privado português ajuda o futebolista a investir e a proteger o seu património líquido, estimado em 1.400 milhões de dólares", começa por referir o jornal espanhol.
Miguel Marques é diretor executivo e presidente da LMcapital Wealth Management, com sede em Lisboa. Este especialista trabalhou anteriormente na filial portuguesa da Anglo Irish Bank Suisse, posteriormente adquirida pela suíça Hyposwiss. O gestor patrimonial chegou a ser diretor do hotel Pestana CR7 (propriedade de Cristiano Ronaldo) em Manchester, cidade que catapultou o astro português para a fama.
O jornal espanhol dá ainda como exemplo o facto de Cristiano Ronaldo ter comprado, de forma discreta, uma grande parcela do terreno na Quinta da Marinha, cerca de nove mil metros quadrados. O acordo foi fechado através de intermediários. Segundo Miguel Champalimaud, proprietário do terreno e do complexo, o nome de Cristiano Ronaldo manteve-se secreto até ao final das negociações. Um dos representantes de CR7 que zelosamente manteve secreto o nome do craque era precisamente Miguel Marques, o discreto gestor de fortunas de Ronaldo.
Fortuna superior a mil milhões
Se dentro do relvado Cristiano Ronaldo já conta com 946 golos na carreira estando a 54 dos mil remates certeiros, fora das quatro linhas o capitão da seleção nacional quebrou mais um recorde ao tornar-se o primeiro futebolista com uma fortuna superior a mil milhões de euros, de acordo com as contas feitas pela "Bloomberg" e divulgadas esta quarta-feira.
Para os 1.199 milhões de euros contribuíram o contrato de Cristiano Ronaldo com os sauditas do Al-Nassr, no valor de 342,6 milhões de euros, mas também os contratos publicitários com empresas como a Nike, que rende anualmente mais de 15 milhões de euros.
O jogador português conta também com investimentos no mercado audiovisual, nomeadamente no grupo Medialivre, dona da CMTV, NOW, Correio da Manhã, Negócios, Record e Sábado.