O aumento da tensão entre a Rússia e a Ucrânia fez regressar ao topo da agenda o problema da dependência energética da Europa face à Rússia, com a administração norte-americana a insistir no caráter negativo dessa ligação comercial para os interesses geopolíticos transatlânticos. De algum modo, a questão energética é observada pela Casa Branca como um assunto paralelo à questão do envolvimento da NATO na Ucrânia – algo que, para Moscovo, é impensável – tornada novamente atual depois do incidente com o aprisionamento de três barcos ucranianos por parte da marinha russa.