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Criptomoeda - A Libra que põe em polvorosa reguladores e o Facebook

Mark Zuckerberg quer lançar em 2020 aquilo que pretende ser um método de pagamento alternativo aos canais bancários tradicionais. Inspirada em criptoativos como o bitcoin, a moeda digital deverá ser administrada por um consórcio sem fins lucrativos. No entanto, o projeto da Libra suscita preocupações tanto a bancos centrais e políticos como às autoridades reguladoras, particularmente no que diz respeito aos riscos para a estabilidade financeira.

A moeda digital do Facebook está a levantar uma onda de preocupações por parte de bancos centrais, reguladores e legisladores. O presidente da Fed, Jerome Powell, já disse no Congresso dos Estados Unidos que a Libra implica “preocupações sérias” em questões de “lavagem de dinheiro, proteção do consumidor e estabilidade financeira”. Do outro lado do Atlântico, a reação foi semelhante. As moedas virtuais representam riscos para os consumidores, a estabilidade financeira e até mesmo a “soberania monetária” dos Estados europeus, afirmaram o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, e o seu homólogo alemão, Olaf Scholz, numa declaração conjunta durante uma reunião dos ministros das Finanças da zona euro, que decorreu este mês em Helsínquia. “França e Alemanha consideram que o projeto Libra, tal como consta do plano do Facebook, não foi capaz de convencer que esses riscos serão devidamente mitigados”, acrescenteram.

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