A um mês do fecho do mercado de transferências em Portugal, a Liga portuguesa já se pode gabar do facto de, na temporada que está prestes a começar, contar nas suas fileiras com um campeão da Europa e um campeão do Mundo em título: o extremo Ricardo Quaresma por Portugal (em 2016) e o defesa central Adil Rami por França (em 2018). Para uma Liga que está cada vez mais focada na internacionalização do produto, a chegada destes trunfos poderá ser uma cartada importante para mostrar que Portugal é, além de um ‘berço’ de alguns dos maiores talentos a nível mundial, um destino viável para jogadores com currículo que estejam dispostos a acrescentar valor e a mostrar que as seleções nacionais ainda podem contar com estes atletas apesar da idade. A juntar a essa motivação desportiva destaque para a possibilidade de alguns destes atletas poderem usufruir do atual regime de IRS aplicável a ex-residentes introduzido no OE2019. De resto, este mercado de transferências de verão será a última oportunidade para que ex-residentes em Portugal possam ser enquadrados neste regime fiscal tendo em conta que a mudança de residência terá de acontecer até 31 de dezembro de 2020.
Craques de volta à Liga à ‘boleia’ da ‘trivela’ fiscal
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Atual mercado de transferências, que termina a 6 de outubro, é a última oportunidade para captar jogadores no âmbito deste regime fiscal. Medida para ex-residentes exclui de tributação 50% dos rendimentos do trabalho durante cinco anos.
