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Covid-19: Perda de receitas na aviação civil supera valor do PIB português

Em menos de dois meses, a Covid-19 arrasou o transporte aéreo mundial, pondo em risco mais de 2,7 milhões de empregos diretos, bem como 65 milhões de empregos no resto da cadeia de valor do setor. Associação mundial IATA diz que a perda de receitas das empresas está estimada em 233,2 mil milhões de euros se a pandemia durar três meses.

"Sem ajuda financeira, as companhias aéreas vão à falência. E isso pode acontecer em massa”. Este alerta foi feito na passada terça-feira por Alexandre de Juniac, um dos gestores do setor da aviação civil mais experientes a nível mundial. Atualmente, o gestor ocupa o cargo de presidente executivo da IATA, a Associação Internacional de Transporte Aéreo, com sede em Montreal, no Canadá, que representa companhias de todo o mundo. Juniac já foi presidente da AF - Air France, tendo sido, logo a seguir, igualmente presidente do consórcio AF-KLM, que integra a Sky Team, um dos principais concorrentes da Star Alliance, “liderada” pela Lufthansa e a que a TAP está associada. Assim, a 24 de março, Alexandre de Juniac afirmou que o “transporte aéreo está a viver a sua crise mais profunda de todos os tempos”, com o montante total das perdas de receitas previsivelmente superior ao total da economia portuguesa no ano passado.

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