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Corrida à liderança da UGT desta vez será a dois

Depois de José Abraão, é agora a vez de Mário Mourão se apresentar à corrida para substituir Carlos Silva à frente da central sindical.É a primeira vez que a UGT quebra unanimismo que lhe é tradicional.

Num sector onde impera um forte unanimismo em torno dos candidatos – nos últimos anos, apenas a atual secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, teve de se haver com uma lista de oposição encabeçada por Fernando Gomes, da tendência socialista daquela central sindical, em 2020 – a UGT inova e vai ter uma corrida a dois. Depois de, na passada semana, o secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, ter apresentado a sua já esperada candidatura à substituição de Carlos Silva, foi esta quinta-feira a vez de Mário Mourão avançar.
O sindicalista é presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sector Financeiro (SBN), e segundo fontes que lhe são próximas citadas pela Lusa, já informou o presidente da tendência socialista da central, o próprio Carlos Silva, da sua candidatura.
Normalmente é o presidente da tendência sindical socialista que se candidata posteriormente ao cargo de secretário-geral da UGT, pelo que o nome de Mário Moura terá ainda que passar pelo filtro do congresso desta tendência, marcado para o próximo mês de novembro, para posteriormente ser anunciado, por inerência, como candidato à presidência da central sindical.

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