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Coreia do Norte: uma viagem ao país do silêncio

André Jacques, administrador da Porto Business School, já esteve em mais de 70 países. Um deles, há um ano, foi a Coreia do Norte. Contra todas as expectativas, “é mais fácil ir lá que aos Estados Unidos ou a Israel”. Uma viagem que não esquecerá.

Há pouco mais de um ano, William (que não se chama William), um norte-americano com uns 30 anos, decidiu surpreender a jovem amiga com quem viajava de férias e pediu-a em casamento. Segundo parece, para estas coisas – quando a estratégia é não usar o método tradicional de os pais do noivo irem a casa dos pais da noiva – é suposto usar-se um sítio especial, que fique no lado da memória que sobrevive a tudo, até ao amor se for caso disso. Foi o que William fez: pediu a noiva em casamento em plena Torre da Ideologia Juche (70 andares, 170 metros de altura) – que quer dizer qualquer coisa como ‘autosuficiência’. A cidade: Pyongyang, a mais distante, a mais inacessível, a mais obscura e a mais impossível de todas as capitais do mundo.

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