Los Angeles, Nova Iorque, Chicago, Washington, San Antonio, Filadélfia, São Francisco, Austin, Seattle, Las Vegas e Spokane são para já a geografia dos protestos contra a política de imigração do presidente Donald Trump – que se afiguram cada vez mais como um combate, o primeiro desde que assumiu a presidência, no final de janeiro, entre republicanos e democratas, que assumem a direção política de algumas daquelas cidades. Acusado de pretender criar um ‘circo’ em torno dos protestos que só serve para lançar mais tensão no terreno, Trump acabou mesmo por enviar cerca de quatro mil elementos da Guarda Nacional e 700 fuzileiros para a área de Los Angeles – onde já se contam quase 400 detidos. O assunto, como era de esperar, foi parar à barra dos tribunais: esta quinta-feira, um juiz federal de São Francisco ouviu os argumentos de um processo ali levado pelo Estado da Califórnia, liderado pelo democrata Gavin Newsom, contra Trump. Terá agora de decidir sobre a solicitação de restrição temporária da participação das tropas em atividades policiais.
Contestação alastra, mas Trump não altera política
Governador da Califórnia levou a tribunal o caso da imposição do exército nas ruas de Los Angeles por parte da Casa Branca. Mas a política de imigração de Trump foi sufragada nas eleições.
