A ação de avaliação de idoneidade que a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no âmbito dos seus poderes de supervisão dos auditores, desencadeou aos três sócios da KPMG que auditaram as contas do Banco Espírito Santo até 2014, ficou encerrada com o cancelamento do registo, que foi anunciado esta semana. No entanto há ainda outra consequência relacionada com essa ação de avaliação da idoneidade: uma das sócias que deixou de poder exercer a função de auditora faz parte da comissão executiva da KPMG Portugal, liderada por Sikander Sattar. Ora, o entendimento da CMVM, já comunicado à KPMG, segundo apurou o Jornal Económico, é que essa sócia, Sílvia Gomes, não poderá continuar a ter funções executivas na administração da empresa de auditoria.