Prémios europeus superiores a 170 milhões de euros e a consequente valorização de ativos, fruto do desempenho desportivo dos três” grandes” na Liga dos Campeões; uma valorização de 12,2% da Liga portuguesa, para 1,23 mil milhões de euros durante a época, e o facto de apenas quatro das dezoito equipas do principal campeonato nacional de futebol terem um balanço negativo entre vendas e contratações. Estes são alguns dos números que poderiam indicar que a temporada de 2022/23 poderia ser um bom presságio para os próximos anos, épocas que se vão revelar decisivas à medida que se aproxima a centralização dos direitos televisivos, que estará implementada em 2028/29. Apesar dos bons números, nada disto foi suficiente para que a Liga Portugal mantivesse o sexto lugar no ranking da UEFA, a tabela que dita quantas equipas cada campeonato nacional coloca na Liga dos Campeões e que, devido à performance menos conseguida dos clubes portugueses nos últimos anos, ditou que os Países Baixos destronassem Portugal do lugar que permitia a entrada direta de duas equipas na fase de grupos da principal competição de clubes do mundo.