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Cinco maiores bancos pagam 85% do adicional de solidariedade

A nova taxa custa mais de 28 milhões à CGD, BCP, Santander, BPI e Novo Banco. É um custo que afeta os resultados, que em março caíram para 67 milhões, e o capital. Juristas dizem que é discriminatório.

Depois dos cinco maiores bancos – CGD, BCP, Santander Totta, BPI e Novo Banco – reportarem menos 60% de lucros, em média, no trimestre, para um total de 67,3 milhões de euros, o Governo introduz, no Orçamento Suplementar, um adicional da contribuição extraordinária, que os bancos já pagavam, sobre uma parte do seu passivo. Foi estipulado um adicional em 0,02 pontos percentuais do passivo dos bancos, consignado ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. Tratando-se de um custo, consome o resultado líquido e, por essa via, degrada o rácio de capital, mesmo o do Novo Banco que tem o capital protegido pelo Fundo de Resolução.

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