Mário Soares foi o primeiro Chefe de Estado a ter um assessor de Cultura. Conhecia (e era amigo) de muitos escritores portugueses e estrangeiros e todos lhe enviam livros com dedicatórias. Mas também era próximo de humoristas, cantores e artistas. O antigo Presidente da República, que um dia sonhou ser romancista, fez da arte e da cultura também uma bandeira política. Com especial atenção às gerações mais novas, o Programa do centenário das comemorações de Mário Soares arrancou no Porto, e decorre ao longo de 2025. Hoje, em Lisboa, a Assembleia da República dedica-lhe uma sessão solene em cerimónia evocativa do seu legado político. No sábado, 7 de dezembro, dia em que Mário Soares faria 100 anos, terá lugar um tributo na Fundação Calouste Gulbenkian, no qual serão oradores o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e o presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, que destacará o papel “do antigo Presidente e primeiro-ministro de Portugal ao impulsionar fortemente as relações bilaterais com Cabo Verde, bem como a parceria especial que veria a ser estabelecida com a União Europeia”.