O grande mistério para Julião Sarmento sempre foi o corpo feminino. Nunca precisou de o verbalizar. Por razões várias, sendo a mais importante a sua parca tolerância às banalidades. Além desse mistério que plasmou em muitas das suas telas, o branco e preto em traços suaves é outra das suas idiossincrasias da obra de um inconformista que não se dava ao trabalho de a explicar. Mas foi condescendendo aqui e ali, e deixando algumas pistas, como numa entrevista que deu à revista “Espiral do Tempo”, em 2012.
Celebrar a vida, a arte e a amizade
O eixo Alcântara-Belém, em Lisboa, tem um novo ponto de encontro para a arte contemporânea. Julião Sarmento é o anfitrião deste porto de abrigo que cruza partilha e amizade, num espaço que o artista idealizou há mais de uma década.
