No dia 2 de agosto, a Câmara Municipal do Porto (CMP) desmentiu ter proposto à Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) “alterar o uso do solo, de modo a permitir a edificabilidade, nos terrenos denominados Selminho”, cuja propriedade é reivindicada por uma empresa de Rui Moreira (presidente da CMP) e respetivos familiares. O Jornal Económico teve acesso, entretanto, a um documento oficial da CMP, assinado por Luis Caldeira (técnico do departamento de Urbanismo), que parece comprovar que a CMP propôs à DGCP alterar o uso do solo, nos terrenos em causa, permitindo a edificabilidade sob a condição de a “respetiva cobertura não ultrapassar a cota altimétrica de 50 metros”. E questionou o presidente da CMP sobre a contradição, mais uma vez negada. Ao que acresce a garantia de que o uso do solo naqueles terrenos não vai ser alterado.