BUPA. Os quadros superiores expatriados conhecem o acrónimo da British United Provident Association e o serviço premium que lhes permite o tratamento em unidades de saúde de topo, acesso direto a especialistas e até, evacuação de emergência em qualquer local no globo. Mas estes são apenas cerca de 510 mil clientes. No final do ano passado, a multinacional oferecia serviços a mais 60 milhões e lidera o mercado de seguros de saúde no Reino Unido e na Polónia, disputa a primazia em Espanha e está fortemente implantada na América Latina, presente na Ásia e na Austrália, entre outros. Esta semana, entrou em Portugal.
O volume de prémios do mercado português de seguros de saúde cresceu 17,7% no ano passado, face ao anterior, para 1,55 mil milhões de euros, com uma subida 18,7% nos contratos feitos por empresas para os seus colaboradores e de 15,4% nos seguros individuais. É o ramo da indústria que mais cresce e já é o segundo em proporção, só atrás do inevitável automóvel. Também aqui se reflete a crise porque passa o Serviço Nacional de Saúde.
A entrada da BUPA em Portugal faz-se por Espanha, onde a empresa opera sob a marca Sanitas – adquirida em 1989 e que trabalha com o Real de Madrid e com a Federação Espanhola de Futebol –, está implantada, é a segunda do mercado, e continua a crescer.
“Somos uma empresa com um propósito muito claro: oferecer mais ou fazer com que as pessoas tenham vidas mais longas, saudáveis, felizes e criativas. Um mundo melhor”, diz Iñaki Peralta, CEO da Sanitas e da BUPA Europa & América Latina, ao Jornal Económico (JE). “O que queremos aqui é dar maior acessibilidade aos cuidados de saúde”, acrescenta.
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