A não ser que, no próximo domingo, em Bruxelas aquando da cimeira especial sobre o Brexit os 27 Estados-membros tenham a capacidade de oferecer à primeira-ministra Theresa May alternativas que lhe permitam acalmar o estado de sítio que tomou conta da Câmara dos Comuns britânica quando ali foi apresentado o acordo de saída, o encontro servirá apenas para cumprir calendário. Ou para ganhar tempo, sendo que, aparentemente, as duas partes estão apostadas nisso mesmo: ganhar tempo.
Brexit: uma cimeira sobre o fator tempo
“O acordo é dramático para o Reino Unido”, diz Francisco Seixas da Costa, para quem os 27 Estados-membros já não têm mais nada a oferecer aos britânicos.
