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Boyko Borisov ou o grande mistério do povo búlgaro

Uma das caraterísticas mais perenes dos políticos oriundos dos países dos Balcãs é a sua tendência para se eternizarem nos lugares de poder – isto, claro, quando não são perseguidos pelos tribunais internacionais, facto que também acontece com alguma frequência.

Uma das caraterísticas mais perenes dos políticos oriundos dos países dos Balcãs é a sua tendência para se eternizarem nos lugares de poder – isto, claro, quando não são perseguidos pelos tribunais internacionais, facto que também acontece com alguma frequência. A Bulgária não havia de ser diferente dos outros e no final do passado fim-de-semana deu mais uma prova disso, quando a maioria dos búlgaros, chamados a novas eleições – as quintas em dois anos, algo que até agora só os israelitas tinham conseguido atingir – desataram a votar em Bokyo Borisov, concedendo-lhe mais uma possibilidade de os dirigir. Oficialmente, a Comissão Europeia nada disse, mas não terá ficado nada satisfeita por ver o nome de Borisov – que tantas vezes se encontra no Índice de Perceção de Corrupção da Transparency International – de regresso ao topo da agenda política do país.

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