Segundo adiantam alguns especialistas, no fim da guerra na Ucrânia a Rússia continuará no mesmo lugar onde está hoje. Por maioria de razão, o mesmo acontecerá com a Alemanha. E os 1.800 km que separam Berlim de Moscovo continuarão a ser 1.800 km. Por esta razão e por todas as razões históricas que a contemporaneidade teima em esquecer ou em não relevar, a Alemanha demonstra desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro do ano passado, ter como opção estratégica gerir as relações com a Rússia como se fosse uma preciosidade que está a estragar-se mas que uma recauchutagem permitirá fazer voltar a brilhar num futuro não necessariamente muito longínquo.