O dia foi positivo para as principais praças europeias, que na sua grande maioria terminaram o dia em terreno positivo.
Por cá, o principal índice português, PSI, terminou a sessão com um ganho de 0,45% para 6.746,06 pontos. A Ibersol foi quem liderou, com uma subida de 3,35% para 7,40 euros, no entanto foi o BCP o principal motor do índice, tendo somado 1,74% para 0,4083 euros, o valor de fecho mais elevado desde maio de 2016.
Já a família EDP foi quem tirou fôlego ao índice, uma vez que a EDP Renováveis liderou as perdas, com uma queda de 0,78% para 14,06 euros e a EDP derrapou 0,55% para 3,778 euros.
As congéneres europeias terminaram o dia em terreno misto, com o IBEX35 a acompanhar os ganhos nacionais, com um aumento de 0,55% para 11.327,15 pontos. Já o CAC40 foi penalizado pelo sentimento negativo sobre as empresas de bens de luxo, como LVMH e Hermes, e pela necessidade de encontrar um novo governo em França, para que haja estabilidade política. O índice francês perdeu 0,32% para 7.565,78 pontos.
Na Alemanha, apesar do dia ter sido positivo em bolsa, foi conhecido que o seu PIB apresentou uma contração de 0,1% no segundo trimestre, depois de ter registado um ligeiro aumento no trimestre passado.
Do outro lado do Atlântico, a sessão abriu em baixa, num dia que foi marcado pela divulgação dos resultados da Nvidia, a empresa mais valiosa do mundo, avaliada em 3,332 biliões de dólares. Os resultados da fabricante de chips vão ser um barómetro do ambiente geral e em especial para o sector tecnológico.
Na sessão passada chegaram dados económicos dos Estados Unidos, que mostram que a confiança dos consumidores registou uma melhoria surpreendente em agosto.
O dia de hoje fica marcado pela divulgação dos resultados semestrais da construtora Mota-Engil, que terminou o ano passado com lucros históricos de 113 milhões de euros. De destacar também a apresentação do Banco de Portugal sobre os empréstimos e depósitos bancários.
Já na Europa, o Eurostat vai apresentar os dados do comércio internacional na União Europeia com a Rússia no segundo trimestre e o Banco Central Europeu vai publicar a taxa de crescimento dos empréstimos bancários para o sector privado e da massa monetária M3 na zona euro.