As mais importantes bolsas europeias mostraram, na quarta-feira, resistência ao ataque do Irão sobre Israel e viveu-se uma sessão de sentimento indefinido. Por cá, o PSI escorregou, arrastado pela EDP Renováveis.
O principal índice da praça lisboeta recuou 0,65% e ficou-se pelos 6.694 pontos, com os títulos da energética a registarem a queda mais acentuada, na ordem de 3,59%, até aos 15,03 euros. A parceira EDP recuou 1,79% e ficou-se pelos 4,015 euros nas negociações, ao passo que a NOS contraiu 1,10%, para 3,61 euros, enquanto a Corticeira Amorim derrapou 0,90%, até aos 8,77 euros.
Em sentido contrário, a Altri adiantou-se 1,68% e os títulos da energética terminaram o dia nos 5,13 euros, ao mesmo tempo que a Navigator ganhou 1,03%, para 3,732 euros.
Lá fora, houve um sentimento misto, apesar dos receios causados pelo ataque do Irão a Israel. Outra prova de alguma acalmia foi a estabilização dos preços no mercado petrolífero, depois do disparo de 5% que se verificava na terça-feira, minutos depois do ataque.
Entre as mais importantes praças europeias, Espanha perdeu 0,57%, Itália contraiu 0,26% e a Alemanha desceu 0,18%. No 'verde', houve subidas de França (0,05%), do índice agregado Euro Stoxx 50 (0,14%) e do Reino Unido (0,17%).
Esta quinta-feira, sobressai o Índice PMI dos serviços na zona euro em setembro, com a generalidade dos analistas a apontar para um recuo, ainda que o índice deva permanecer acima dos 50 pontos. Algo que, a confirmar-se, significa que continua em expansão.