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Bolsas europeias encerram semana em perda e BCP derrapa 3%

A última semana foi amplamente negativa para as principais bolsas europeias, em particular para a francesa. Lisboa seguiu pelo mesmo caminho, inclusive na última sessão da semana. Esta semana, destaque para os dados da inflação na zona euro.

A bolsa de Lisboa encerrou a semana passada em perda, ao derrapar 0,42%, até aos 6,326 pontos. O sentimento negativo acompanhou aquele que viveu nas principais congéneres europeias, que registaram descidas mais fortes. Esta semana, o foco dos mercados vira-se a decisão sobre os juros do Banco de Inglaterra e a inflação nas economias do euro.

Por cá, no que diz respeito às perdas mais acentuadas, destaque para o tombo das ações do Millenium BCP, na ordem de 3,03%, até aos 0,326 euros. Seguiu-se a descida protagonizada pelos CTT, ao caírem 2,09%, para 4,22 euros, ao passo que a Corticeira Amorim desvalorizou 1,51%, até aos 9,15 euros por título.

No ‘verde’, destaque para a subida da cotação de mercado da Altri, na ordem de 5,30%, para 5,265 euros, ao passo que a Ibersol se adiantou 1,62% e alcançou os 7,52 euros nas negociações.

Entre as mais importantes praças europeias, Itália perdeu 2,83% e França caiu 2,66%, ainda em reflexo dos resultados das eleições europeias. A insegurança gerada pelas forças da direita nacionalista.

Nesse sentido, de referir que a praça de Paris viveu a pior semana em dois anos, na sequência da vitória folgada do partido de Marine Le Pen, a União Nacional (Rassemblement National, RN na sigla francesa), com mais de 31% dos votos. De recordar que, também no dia em que os cidadãos europeus foram às urnas, o presidente francês Emmanuel Macron dissolveu a Assembleia e convocou novas eleições legislativas.

Seguiram-se as quedas do índice agregado Euro Stoxx 50, nos 1,96%, assim como da Alemanha, em 1,42% e Espanha, ao recuar 0,70%. A perda mais leve foi observada no Reino Unido, na ordem de 0,20%.

Esta semana começa com dados referentes aos salários nas economias da zona euro no primeiro trimestre, que vão ser divulgados pelo Eurostat. O destaque, em termos macro, vai para a confirmação da taxa de inflação referente a maio, depois da subida homóloga de 2,4% em abril.