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Bolsas encerram semana no 'verde'. Inflação e juros marcam os próximos dias

A praça lisboeta registou ganhos na sessão de sexta-feira, em linha com as congéneres europeias. Na semana que agora se inicia vai ser confirmada a inflação na zona euro em junho e o BCE vai reunir, sendo que poderão haver novidades sobre os juros de referência.

A bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta sexta-feira em terreno positivo, em linha com as mais importantes congéneres europeias. O índice PSI ganhou 0,22% e alcançou os 6.817 pontos, com a Mota-Engil a marcar o sentimento.

A cotada, que opera sobretudo no sector da construção civil e obras públicas, viu os títulos valorizarem 2,24% no final do dia, até aos 3,656 euros. Seguiu-se a NOS, ao avançar 1,13% para 3,57 euros, ao passo que a Semapa ganhou 1,09% e alcançou os 14,84 euros. A Galp Energia, por seu turno, adiantou-se 1,07% e as negociações faziam-se por 19,39 euros quando a sessão foi dada por encerrada.

No 'vermelho', a Greenvolt foi protagonista da descida mais acentuada, na ordem de 0,71%, até aos 8,365 euros por ação. Logo atrás, a REN derrapou 0,64% e ficou-se pelos 2,325 euros, ao passo que o BCP recuou 0,53%.

Olhando às bolsas europeias o destaque vai para o índice agregado Euro Stoxx 50, que deu um salto de 1,38%, ao passo que França somou 1,27% e a Alemanha ganhou 1,15%. Itália adiantou-se 0,77%, ao passo que Espanha subiu 0,70% e o Reino Unido encaixou 0,36%.

Na semana que agora se inicia, o foco dos investidores vai estar voltado, por um lado, para a confirmação dos dados da inflação na zona euro em junho, que vão vão ser divulgados pelo Eurostat na quarta-feira. De referir que, na mesma data, o Reino Unido vai revelar os dados referentes ao mesmo indicador.

Por outro lado, a reunião do BCE está agendada para o dia seguinte e também vai reter as atenções dos mercados, visto que vai ser discutida a política monetária para as semanas seguintes. Os analistas têm apontado para que não haja uma alteração, já que a presidente do BCE, Christine Lagarde, deixou a indicação de que as futuras decisões vão estar sustentadas nos dados macro que se conhecerem nos próximos meses.

De recordar que, na reunião realizada em junho, as taxas de juro de referência foram cortadas em 25 pontos base.

Do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, os mercados continuam em forte alta. De entre os principais índices (S&P 500, Nasdaq e Dow Jones), todos atingiram máximos históricos durante a semana passada, num sinal evidente de confiança dos mercados, numa altura em que Wall Street está a entrar na earnings season.

São muitas as empresas que vão revelar, nas próximas semanas, os resultados operacionais referentes ao segundo trimestre. A chamada época de resultados acelera já esta semana, com as contas de gigantes do mundo empresarial, como são o Bank of America, Blackrock, Goldman Sachs, Johnson & Johnson, TSMC ou Netflix, entre muitas outras.