Skip to main content

‘Bird strikes’ custam 200 milhões às companhias aéreas

Em Portugal, as colisões entre pássaros e aviões estão a aumentar. Em 2023 registaram-se 746 casos, com custos significativos para as transportadoras a operar em território nacional.

Primeiro um estrondo, depois o cheiro a fumo e o aviso do comandante de que iam tentar aterrar de emergência. Escassos minutos após a descolagem, o Airbus A320 da US Airways, com 150 passageiros e cinco tripulantes a bordo, estava a aterrar no rio Hudson, em Nova Iorque. Passado em 2009, este é um dos exemplos mais famosos de bird strike, ou seja, colisão entre pássaros e aviões. Neste caso, os dois motores do Airbus ficaram inoperacionais e só a experiência e sangue-frio do piloto contribuíram para o caso que ficou conhecido como o “Milagre de Hudson”. Estes acidentes ocorrem principalmente durante as descolagens, aterragens ou a baixas altitudes, onde as rotas dos aviões coincidem com as zonas de voo dos pássaros. “Não é algo que acontece só nos filmes, mas diariamente em qualquer ponto do globo. De hora a hora verifica-se um impacto com pássaros considerando a Europa, os Estados Unidos, a China e a Austrália”, diz Luís Santos, professor do Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) e doutorado em engenharia aeronáutica, ao Jornal Económico.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico