O Novo Banco nasceu de um erro que nunca deveria ter acontecido: a resolução do Banco Espírito Santo (BES). Quem o diz é Patrick Monteiro de Barros, ex-acionista do Grupo Espírito Santo, que, em entrevista ao Jornal Económico, defende que o BES deveria ter sido nacionalizado temporariamente, como os ingleses fizeram com o Lloyd’s Bank. Também acusa o Governo de Passos Coelho de ter sido “totalmente incompetente” e de só “obedecer às ordens da DGCom europeia”. Diz que o Banco de Portugal não aceitou uma garantia de Angola e isso foi um “erro terrível” para o futuro do BES. E afirma que Joe Berardo foi financiado, sem garantias, porque fez parte da estratégia de José Socrates para ter o “domínio da banca”.