Com cinco dias de andamento, a campanha eleitoral rumo às legislativas descarrilou na greve da CP - Comboios de Portugal, levando a um bate-boca entre o primeiro-ministro em funções e a oposição. Luís Montenegro apontou “influências políticas, partidárias e eleitorais” na paralisação, que vai prolongar-se até à próxima quarta-feira, e defendeu a necessidade de alterar a lei para equilibrar o direito à greve com outros direitos. “Há uma desproporção enorme e, francamente, nós um dia vamos ter de pôr cobro a isto”, avisou o líder da Aliança Democrática (AD).
No contra-ataque, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, acusou o presidente do PSD de “autoritarismo” e “desrespeito pela democracia”. Uma crispação que, de resto, tem sido uma constante na campanha que arrancou no domingo passado, dia 4. Recordamos aqui os temas quentes desde então.
Bate-boca sobre greve na CP marca quinto dia de campanha
Paralisação dos comboios foi paragem obrigatória do 5.º dia de campanha. Caravanas seguem a todo o gás rumo a dia 18.
