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Ativos de risco descem e dólar pressiona ouro

O dólar registou valorizações contra as principais moedas globais e ganhos mais significativos em relação às moedas emergentes.

O S&P500 caiu cerca de 10% do máximo histórico alcançado no dia dois de setembro. Os constituintes do Dow Jones, considerados um barómetro de confiança económica, perderam significativamente esta semana e refletem as preocupações quando à recuperação económica como mostraram os 870 mil americanos que se inscreveram para receber subsídio de desemprego na semana encerrada a 19 de setembro. Os jobless claims resistem acima dos 800 mil, muito acima dos 400 mil que balizam teoricamente uma economia norte-americana em expansão de uma em contração, e indiciam um relatório do emprego provavelmente mais anémico na primeira sexta-feira de outubro. O IFO alemão recuperou pelo sexto mês consecutivo e atingiu os 93,4, mas ficou aquém dos 93,8 esperados pelo mercado. O PMI norte-americano revela um abrandamento da atividade empresarial dos EUA, e a par do impasse no Congresso para a aprovação de mais estímulos fiscais, agora mais difícil antes das eleições, com a morte da juíza do Supremo Tribunal e do crescente número de casos da Covid-19 fazem crescer os receios dos investidores. Jerome Powell reiterou que o banco central continua empenhado em usar as suas ferramentas “pelo tempo que for necessário, para garantir que a recuperação seja tão forte quanto possível e para limitar os danos duradouros à economia”, mas salienta que a incerteza é muita e não revelou nenhum estímulo monetário adicional aos 120 biliões de dólares de compras mensais.

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