"Evereste, 1922”, das Edições 70, é a história dramática da primeira tentativa de escalada à montanha mais alta do mundo, com os seus 8.848,86 metros. Com base em pesquisas aprofundadas, diários, cartas, documentos (conhecidos e inéditos), o autor revela a história de uma expedição épica à montanha mais alta do mundo, incluindo os bastidores políticos e as rivalidades por trás desta temerária aventura.
No início do século XX, o monte Evereste era um lugar misterioso, remoto e inacessível, que apenas os mais corajosos ousavam pisar. A primeira tentativa de escalada, em 1922, por George Leigh Mallory e uma equipa britânica, é uma história extraordinária repleta de controvérsia, drama e incidentes, povoada por um conjunto de personagens maiores que a vida, algumas fazendo lembrar Indiana Jones, o intrépido arqueólogo interpretado por Harrison Ford nos filmes de aventuras realizados por Steven Spielberg.
Esta primeira expedição terminou em tragédia quando, à terceira tentativa de atingir o topo, o grupo foi surpreendido por uma avalanche que causou a morte a sete pessoas. Mas, o que se aprendeu nesta ocasião viria a ser determinante para a sua conquista, em 1953, por Edmund Hillary e o sherpa Tenzing Norgay, nomeadamente o estilo de montanhismo: grandes expedições, com vastas equipas e muitos acampamentos, numa espécie de cerco ao cume.