A Arriva, empresa pertencente à multinacional alemã do setor dos transportes Deutsche Bahn, entende que a definição de tarifas para o setor é uma competência específica do Governo. “O Governo optou por uma política de mobilidade tendencialmente gratuita, não vou questionar se a tarifa é alta ou baixa. O Estado vai-me contratar para fazer esse serviço, e depois quero que o Estado me compense pelo meu custo industrial, para que a minha empresa seja economicamente viável e eu consiga pagar os ordenados adequados aos meus trabalhadores”, defende Pires da Fonseca, managing director da Arriva Portugal, em declarações exclusivas ao Jornal Económico.