A taxa de pobreza da Argentina passou de menos de 42% para 53% durante os primeiros seis meses da presidência de Javier Milei, informou a agência nacional de estatísticas, um aumento acentuado que reflete a dor do programa de austeridade mais intenso do país. Desde 2003, quando o país recuperava de um catastrófico incumprimento da dívida externa e da desvalorização da moeda, que a taxa de pobreza não subia a patamares tão elevados – o que, para alguns analistas, demonstra a absoluta falência do plano económico hiper-liberal gizado pelo presidente e apoiado pelos investidores estrangeiros e pelo FMI, credor de 43 mil milhões de dólares.