anhou o estatuto de Ronaldo da banca, não só por ser português com uma carreira internacional, mas pela enorme reputação de banqueiro que consegue guiar colossos bancários em dificuldade rumo à rentabilidade. Um estatuto que a liderança do Lloyd’s Banking Group lhe deu. Em dez anos, António Horta Osório – um menino Santander – levou a cabo o desafio de fazer o turn-around do banco inglês que tinha sofrido a entrada do Estado com 39% do capital, por via de ter sido intervencionado com uma injeção de 20 mil milhões de libras. O banqueiro português conseguiu que o Lloyds Bank, nacionalizado aquando da crise do subprime, voltasse a ser totalmente privado, tendo devolvido ao Estado inglês todo o dinheiro dos contribuintes injectado na crise. Em 2015 pôs o banco a dar lucro ao fim de oito anos de prejuízo e a distribuir dividendos aos acionistas.