O ano de 2020 promete ser, nos Estados Unidos, um dos mais memoráveis em décadas de política caseira nem sempre atrativa, muitas vezes maçadora, quase sempre fugaz: em ano de eleições, a possibilidade de Donald Trump (um dos presidentes mais amados e odiados de que há memória) assegurar mais um mandato como inquilino da Casa Branca e o extremar de posições entre democratas e republicanos (em proporções poucas vezes atingidas), permitem antecipar meses de puro espetáculo, com certeza misturando o drama pungente, comédia hilariante e hardcore desbragado.