André Jordan “foi um protagonista do desenvolvimento do turismo português numa segunda fase dos primórdios” do lançamento do que é atualmente o moderno sector português. A frase é de Eduardo Catroga, antigo ministro da Economia de um dos governos de Cavaco Silva e seu antigo professor na faculdade. Nesse quadro, contribuiu para o aumento do valor acrescentado no sector” – a que não era alheio, disse ainda, um entendimento claramente visionário do turismo. E foi essa visão que lhe permitiu descobrir no Algarve, mais propriamente na Quinta do Lago, a possibilidade de um mundo diferente. Por esses anos, na década de 70 do século passado, outro visionário (dizem), Cupertino de Miranda, fundador e dono até às nacionalizações de 1975 do Banco Português do Atlântico (BPA), haveria de ter um sonho semelhante, concentrado em Vilamoura.