A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) aprovou ontem a inibição dos incrementos mínimos de 1% e 3% na fase principal do leilão da quinta geração da rede móvel (5G), de forma a impedir os operadores licitantes de fazerem ofertas pouco acima da última proposta registada. É a segunda alteração que o regulador promove no regulamento do leilão, após ter reduzido a duração de cada ronda em julho, permitindo aumentar para 12 o número total de rondas de licitação diárias.
Em comunicado, a entidade liderada por João Cadete de Matos justifica a nova alteração com a “lenta progressão do leilão”, assumindo que a primeira mudança não foi suficiente para precipitar o fim da corrida. Acresce, na ótica da Anacom, a “utilização sucessiva e reiterada da licitação com os incrementos de valor mais reduzido, recorrentemente de 1%”, pelos operadores inscritos.