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Ana Botín em 10 anos viu o Santander aumentar em 60 milhões o número de clientes

Em 10 de setembro de 2014, Ana Patricia Botín-Sanz de Sautuola O'Shea,~foi nomeada presidente executivo do Grupo Santander, sendo a quarta geração da família Botín a exercer esta função. Faz hoje 10 anos à frente do Grupo que escolheu para liderar o mercado europeu o português Pedro Castro e Almeida.

Em 10 de setembro de 2014, Ana Patricia Botín-Sanz de Sautuola O'Shea, foi nomeada presidente executivo do Grupo Santander, sendo a quarta geração da família Botín a exercer esta função.

Ana Botín está, assim, há 10 anos à frente do Grupo Santander, num período em que o banco conquistou 60 milhões de clientes (durante o seu mandato) e até ao final do ano terá multiplicado o seu lucro por três e em entrevista fala no “crescimento sustentável”.

No ano passado, a presidente-executiva do Grupo Santander, escolheu Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Portugal, para liderar negócio da Europa, e que acaba de nomear Ignacio Juliá, do ING, como novo CEO do Banco Santander em Espanha.

Pedro Castro e Almeida está a liderar a transformação do Santander na Europa e faz por isso parte desse percurso do banco invocado pela sua responsável máxima.

Com responsabilidade pelo negócio da Europa (incluindo os bancos Santander em Espanha, Reino Unido, Polónia e Portugal), reporta ao CEO do Grupo, Héctor Grisi. Sendo que os CEOs de Espanha, Reino Unido e Polónia reportam-lhe diretamente.

Ana Botín numa entrevista publicada no site do grupo, destaca ainda o compromisso tecnológico que tem realizado e que está a realizar e diz que o grupo, durante o seu mandato, tem uma visão “para os negócios globais”, ou seja, não tanto para geografias específicas mas que cada território faz parte de um todo.

"A transformação teve de aproveitar a escala do grupo e trabalhar em conjunto, aproveitando aquelas vantagens únicas que temos. Então o que acontece? Por um lado, o mercado tem de estar convencido de que a tecnologia que estamos a construir é tão boa como a dos outros e isso tem de ser visto nos números. Está a começar a ver-se nos números. Mas o mercado olha-se sempre pelo retrovisor, portanto a realidade é que demorámos 7 ou 8 anos para começarmos a dar resultados alinhados com tudo isto que construímos", disse Ana Botín.

"Temos planos muito ambiciosos nos Estados Unidos. Em Outubro deste ano vamos lançar o Openbank nos Estados Unidos, e isto é algo que realmente nos diferencia de todos os nossos pares europeus. O banco digital vai permitir-nos ter um crescimento muito mais rápido no mercado americano. E isso é algo que faz realmente a diferença e que já mostrámos que somos rentáveis”, disse a CEO do Santander.

Muitos dos banqueiros portugueses passaram pelo Santander. É o caso de António Horta Osório, ex-presidente do Lloyds Banking Group, O Santander descobre-o em 1993 e ajuda a criar, de raiz, o Banco Santander de Negócios em Portugal. Aos 29 anos, António Horta Osório passa a ser o mais jovem presidente de um banco em Portugal. O então presidente do grupo, Emilio Botín, promove-o e passa a gerir, também, o Santander no Brasil. Mais tarde depois de o Santander em Portugal ter crescido com a compra do Banco Totta e Crédito Perdial, muda-se para o Abbey National, recém-adquirido pelo Santander, onde assumiu a presidência executiva.

Mas portugueses na cúpula do Santander são vários. Miguel Bragança (hoje no BCP) foi administrador do Santander Portugal liderado por António Horta Osório; Eduardo Stock da Cunha, ex-administrador do Santander Totta que depois liderou o Novobanco; António Simões que liderou o Grupo Santander na Europa, antes de Pedro Castro e Almeida, são alguns exemplos.