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Alexander Lukashenko:uma viagem entre duas cidades

Em 1996, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português recebeu uma nota da embaixada londrina da Bielorrússia, cujo titular estava acreditado em Lisboa, com um pedido bizarro. No mínimo: pedia que o Estado português avançasse com as melhores diligências para que o seu país passasse a ser tratado por Belarus e não, como até aí, por Bielorrússia.


Ainda não tínhamos chegado a estes estranhos anos mais próximos em que uma série de países (Turquia, Holanda, Mianmar e tantos outros) – decidiu trocar de nome, ou teve de o fazer (Macedónia). Mas, com certeza por má fé, o Ministério português não fez nenhuma diligência, nem melhor nem pior, para induzir a troca, e a Bielorrússia continuou a ser a Bielorrússia em vez de passar a ser Belarus.

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