Entre setembro de 2017 e março de 2018, a Europa assistiu atónita a algo que era para todos impensável: depois das eleições gerais de setembro de 2017, a chanceler alemã Angela Merkel precisou de meio ano para conseguir formar um governo que tivesse o apoio maioritário do parlamento federal. Chanceler desde 2005, nunca na sua longa carreira política a mulher que nasceu do lado de lá da “Cortina de Ferro” tinha tido tantas dificuldades em impor o seu partido, a CDU, como o motor da maior economia da Europa.