A companhia aérea franco holandesa Air France-KLM enfrenta novamente um período conturbado. Depois de ter ficado sem CEO em maio, a empresa ainda não conseguiu dar resposta aos protestos dos trabalhadores e, esta semana, reportou prejuízos na ordem dos 159 milhões de euros, relativos aos primeiros seis meses do ano (que comparam com um lucro de 450 milhões de euros registado no período homólogo). A situação tem preocupado o Governo francês (detentor de 14,3% da companhia), que vê a imagem de dinamismo económico e modernismo que quer transmitir ao exterior ser desmentida pelas sucessivas greves e falhas na gestão de uma empresa que já foi símbolo de grande prestígio em França.