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Agenda para uma “geringonça 2.0”: o desafio da social-democracia radical

Em outubro de 2019 vão realizar-se eleições legislativas. Apesar do resultado eleitoral ser uma incógnita, há boas razões para desejar uma “gerigonça 2.0”.

Mas, se o primeiro ciclo político assentou em políticas de caráter redistributivo e na reversão da austeridade, um segundo ciclo deverá incorporar uma agenda emancipatória, de investimento social e económico, atenta às premissas da sustentabilidade e aos problemas decorrentes das alterações climáticas, bem como o aprofundamento da qualidade da experiência democrática, crucial num contexto de crise das democracias. A possibilidade de uma social-democracia mais radical assenta, em boa medida, na capacidade de a fazer evoluir, concertadamente, a partir dessas duas âncoras.

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