Michael Finkel, jornalista e escritor norte-americano, para quem uma pessoa complexa é um manancial de estórias, não desistiu de ouvir na primeira pessoa a história verídica de Stéphane Breitwieser, o ladrão de arte mais bem-sucedido e mais prolífico de sempre. Depois de fazer parangonas em jornais de todo o mundo, no início dos anos 2000, Breitwieser saltou para as páginas de “O Ladrão de Arte”, publicado em Portugal pela Porto Editora, livro que resulta de mais de uma década de trabalho intermitente, inúmeras viagens, entrevistas com polícias, advogados, amigos e familiares de Stéphane Breitwieser... E, cereja no topo do bolo, nas horas de conversa com o ladrão himself, para quem roubar era “cercar-se de beleza para se deleitar com ela”.