Um governo de combate, com nomes fortes, para uma duração incerta, incluindo independentes e personalidades com perfil técnico. Terão de passar credibilidade para o exterior e colocar rapidamente no terreno medidas prioritárias para ganhar capital de confiança. É este o perfil de Governo da AD traçado pelo núcleo duro de Luís Montenegro que não contará com um acordo global, à esquerda e à direita. Um Executivo condenado a governar sozinho e por decreto sempre que possível, tendo no horizonte acordos parlamentares quando não tiver alternativa. Só decidirá se avança com um orçamento retificativo quando for indigitado e tiver informação sobre a execução orçamental e tetos de despesa, tendo como grande teste no horizonte a proposta do OE2025.